ERRATA 2 SANTOS
A diária que pagamos foi de R$ 900,00 e o que nos foi reembolsado pelos "transtornos" da primeira noite R$888,00.
Compensação pela estadia péssima que tivemos lá de 06 de novembro a 08 de novembro.
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sábado, 12 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
ARMADILHA 2 SANTOS
Conferindo meu artigo anterior também datado de hoje e respectivas fotos, o tema comum a Monte Verde e o hotel acima citado é descaso, irresponsabilidade e total falta de profissionalismo.
Nos hospedamos por 2 noites no caro hotel entre Itú e Porto Feliz, pagando R$800,00 pelo que chamam enganosamente de Suite Master, que está mais para barraco do que suíte.
Suja, parca iluminação no banheiro, chuveiro com pouca água ora fervendo, ora gelada, tv e dvd que nunca funcionaram, apagões frequentes, portas que não fechavam, teias de aranha visíveis entre a cama e as mesas de cabeceira, lençóis sem passar e ofurô imundo.
Isso incluiu também café da manhã fraco e serviço péssimo. E ainda mais com direito a festa na primeira noite com som ensurdecedor e fogos de artifício às 3 da manhã. Sem contar os bebados na porta do quarto às 5!
Reclamamos e nos ofereceram a "noite infernal" de graça. Não pagamos a dita cuja para: não dormir, não contar com serviço de restaurante pois o mesmo estava bloqueado para o evento e não ver tv. Mas pagamos R$150,00 por uma garrafa de vinho branco italiano, o mais barato disponível na pífia carta de vinhos do estabelecimento (os outros com preços decentes estavam "em falta") e R$40,00 por serviço de manicure (só a mão).
É uma pena, pois o lugar é lindo e poderia ser uma ótima opção de fim de semana para os paulistanos. Não é, pois não pode ser chamado de hotel e muito menos de resort, como reza a literatura da casa. O pessoal não é profissional, bem treinado, mais parecendo um bando de caipiras fora de controle e permanentemente no mundo da lua.
Conferindo meu artigo anterior também datado de hoje e respectivas fotos, o tema comum a Monte Verde e o hotel acima citado é descaso, irresponsabilidade e total falta de profissionalismo.
Nos hospedamos por 2 noites no caro hotel entre Itú e Porto Feliz, pagando R$800,00 pelo que chamam enganosamente de Suite Master, que está mais para barraco do que suíte.
Suja, parca iluminação no banheiro, chuveiro com pouca água ora fervendo, ora gelada, tv e dvd que nunca funcionaram, apagões frequentes, portas que não fechavam, teias de aranha visíveis entre a cama e as mesas de cabeceira, lençóis sem passar e ofurô imundo.
Isso incluiu também café da manhã fraco e serviço péssimo. E ainda mais com direito a festa na primeira noite com som ensurdecedor e fogos de artifício às 3 da manhã. Sem contar os bebados na porta do quarto às 5!
Reclamamos e nos ofereceram a "noite infernal" de graça. Não pagamos a dita cuja para: não dormir, não contar com serviço de restaurante pois o mesmo estava bloqueado para o evento e não ver tv. Mas pagamos R$150,00 por uma garrafa de vinho branco italiano, o mais barato disponível na pífia carta de vinhos do estabelecimento (os outros com preços decentes estavam "em falta") e R$40,00 por serviço de manicure (só a mão).
É uma pena, pois o lugar é lindo e poderia ser uma ótima opção de fim de semana para os paulistanos. Não é, pois não pode ser chamado de hotel e muito menos de resort, como reza a literatura da casa. O pessoal não é profissional, bem treinado, mais parecendo um bando de caipiras fora de controle e permanentemente no mundo da lua.
FOTOS DO CARO HOTEL 2 SANTOS QUE FAZ JUS AO VELHO DITADO PORTUGUES: POR FORA BELA VIOLA, POR DENTRO PÃO BOLORENTO!
O QUE DEVERIA SER SEMPRE COMO A FOTO ACIMA ESTÁ RAPIDAMENTE SE TRANSFORMANDO NAS FOTOS ABAIXO. CONFIRA O TEXTO SOBRE A EX-BELA MONTE VERDE - MINAS GERAIS E O PARALELO DE IRRESPONSABILIDADE E FALTA DE PROFISSIONALISMO QUE TRAÇO ENTRE A CIDADE MINEIRA E O HOTEL 2 SANTOS. AMBOS, UM GRANDE ENGODO.
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O que Monte Verde-MG e o Hotel 2 Santos-Porto Feliz tem em comun?
DESCASO
Frequento Monte Verde, regularmente, desde 1985 e tive casa lá durante 16 anos; pensei até em morar nas montanhas bonitas desta parte do sul de Minas Gerais. Natureza rica, verde, preservada. Ainda bem que mudei de idéia e comprei terreno em Gramado. Monte Verde mudou. Para pior. Muito pior.
Com o passar dos anos e a falta de organização da população e comércio, Monte Verde se transformou em destino de casais jovens sem dinheiro procurando privacidade, bebados fora de controle pois o policiamento da cidade é ridículo, moçada irresponsavel destruindo a natureza com motos e quadriciclos; um reduto de turismo barato e feio refletido nas construções sem qualquer tipo de critério arquitetonico ou ambiental, ruas de terra, buracos mil, acesso indecente e lixo por todo o lado.
Paz e silencio das montanhas? Como? Com motos, tratores fazendo papel de "trem turístico" e emporcalhando tudo de fuligem negra, quadriciclos furiosos por toda parte, barulho ensurdecedor. Tudo isso pontuado por animais soltos por todo lado, cavalos abandonados revirando lixo, a tristeza de um lugar sem lei e sem responsabilidade.
Há cerca de um mes nos hospedamos por 2 sofridas e inesquecíveis noites no hotel 2 Santos, interior de São Pualo, região entre Itú e Porto Feliz. Grande erro. Pagando 800,00 reais a diaria casal com café da manhã, lá fomos todos animados para a Suíte Master. Revelou-se rapidamente lugar sujo, banheiro com iluminação precária, Tv e dvd que não funcionavam
Monte Verde virou um "motel montanhês vagabundo", lugar sem respeito por si e menos ainda pelos turistas. Uma vergonha que pode ser conferida nas fotos acima, tiradas na parte de "serviço" do Hotel Cabeça de Boi, um dos grandes predadores da região. Bloquearam a rua de trás do hotel com lixo e abandono.
domingo, 6 de dezembro de 2009
NATAL EM GRAMADO
Para quem gosta de festas natalinas bem típicas, aquelas com neve, renas e Papai Noel e não tem grana para ir à Europa, Lapônia, Canadá, Groenlandia ou Estados Unidos, Gramado pode ser uma opção interessante.
Claro, não há neve - pelo menos em dezembro. E muito menos renas. Mas existe o Natal Luz, uma série de eventos muito bem organizados e divertidos que fazem todos entrarem no espírito natalino.
Como? No calor do verão?
Bem, para começar, Gramado e região da Serra Gaúcha já tem cara de Hemisfério Norte. As pessoas, histórias, costumes e tradições. E o clima, claro, mais para frio, chuvoso e com direito à bruma escocesa. Até no verão.
Estivemos lá na segunda quinzena de novembro de 2009 e ainda fazia frio. Perfeito para as celebrações do Natal Luz, que há 24 anos não para de melhorar e encantar a todos.
Assistimos 3 espetáculos. Dois deles voltados para crianças, mas tão bem produzidos e alegres que acabam engajando os adultos também. A Fantástica Fábrica de Natal e o Grande Desfile. O primeiro, um espetáculo teatral muito bonito e o segundo, uma parada natalina bem divertida que inclui "neve espuma" e crianças das comunidades locais desempenhando papéis variados. Como tudo ocorre pontualmente às 21.30, o frio natural da região contribuiu para o "clima Pólo Norte". Ingressos devem ser comprados com antecedencia, pois tudo é bem cheio e concorrido.
Para os adultos, o melhor mesmo é o Nativitaten, à beira de um lago, show musical com tenores, barítonos, coral e sopranos. E fogos de artifício espetaculares. Difícil não se emocionar.
O profissionalismo dos eventos é impressionante. Pontualidade, limpeza e organização surpreendem.
Durante o dia há outros eventos, muitos deles gratuitos, mas não participamos pois como sempre, Gramado oferece muitas tentações. Como o day spa do Kur Hotel, o mais famoso e considerado melhor na América do Sul. O cardápio de tratamentos é extenso e desnecessário dizer que massagens e terapias corporais, além de banhos variados são ótimos e o serviço muito bom. Só não vale a pena comer no bistrô do spa, pois a comida é de regime e não servem qualquer tipo de bebida alcóolica. Se sua intenção é um dia light, tudo bem, do contrário evite. Caro e sem graça.
A boutique do Kur, na avenida principal da cidade é bem melhor sortida do que a pequena versão do spa, portanto guarde o cartão de crédito para gastar na loja de Gramado onde as opções de presentes para voce mesma ou amigos são maravilhosas e os preços razoáveis.
No spa, prepare o bolso. Os tratamentos são caros como é de se esperar em um estabelecimento 5 estrelas. Nada de absurdo, mas não espere pechinchas ou promoções.
Os parques prinicpais da região, Caracol e Ferradura, santuários naturais perfeitos para caminhadas e fotos magníficas, continuam lindos e bem cuidados e de novembro a janeiro o espetáculo da floração das hortensias é deslumbrante. O teleférico funciona acima de colinas inteiramente cobertas pelas flores em tons de azul, roxo e rosa. Simplesmente maravilhoso!
As compras são outro apelo forte de Gramado, destaque para Cristais de Gramado e o Território do Sapato. A primeira vende também bijuterias e jóias muito bonitas, além, claro, de embasbacantes peças de cristal e a segunda é uma espécie de outlet brasileiro de calçados que não fica nada a dever das melhores de Miami. Aqueles objetos de casa, tipo "country", podem ser encontrados na Wunderhaus; com direito a colchas de patchwork e belos entalhes de madeira.
O campo gastronomico é a derrocada de qualquer regime de emagrecimento e La Hacienda, Moscerino, La Table D' Or, El Fuego, Le Monde, O Lugar, Caceria e Giuseppe (mudou de nome para Casa di Paolo, mas o cardápio e os donos continuam maravilhosamente os mesmos) seguem na dianteira.
O La Hacienda é seguramente um dos lugares mais bonitos e romanticos do Brasil, o hotel que agora faz parte do Roteiros de Charme continua sendo o refúgio perfeito para quem gosta de "paz e amor/natureza" com requinte. Seu restaurante aberto ao público não-hóspede, não pode ser mais aconchegante, comida deliciosa e serviço muito atencioso e discreto. Sem contar a lareira, a vista, os vinhos...
Moscerino continua forte nos risotos. Table D'Or nos cogumelos gigantes recheados, El Fuego é o melhor para carnes, Le Monde incrivelmente inovador e ousado, O Lugar faz as vezes de "cozinha de autor" com cardápio reduzido e público descolado, o Caceria é elegante e austero com seu clima Llao Llao e o Giuseppe apresenta as tradições da cozinha dos colonos italianos com perfeição.
A cidade também é um dos poucos lugares do Brasil onde os restaurantes oferecem extensas opções de vinhos nacionais, ótima oportunidade de se provar as melhoras obtidas pelos vinicultores brasileiros. E que melhoras! O soberbo Don Laurindo tannat é só uma amostra entre muitos.
Gramado é divertida em qualquer época do ano, mas conhecer o Natal Luz é uma experiencia importante no cenário turístico de nosso país. Com a vantagem de que é um Natal longo, que vai de meados de novembro a meados de janeiro.
E para completar a experiencia tão européia em solo nacional, o chá da tarde do hotel Ritta Höppner é imperdível. Strudel, tortas e bolos são pequenos e delicados, o ambiente remete à Floresta Negra alemã, a música é suave e o espumante corre solto. Bom e barato, desfecho perfeito para um dos programas de viagem mais legais do Brasil.
Para quem gosta de festas natalinas bem típicas, aquelas com neve, renas e Papai Noel e não tem grana para ir à Europa, Lapônia, Canadá, Groenlandia ou Estados Unidos, Gramado pode ser uma opção interessante.
Claro, não há neve - pelo menos em dezembro. E muito menos renas. Mas existe o Natal Luz, uma série de eventos muito bem organizados e divertidos que fazem todos entrarem no espírito natalino.
Como? No calor do verão?
Bem, para começar, Gramado e região da Serra Gaúcha já tem cara de Hemisfério Norte. As pessoas, histórias, costumes e tradições. E o clima, claro, mais para frio, chuvoso e com direito à bruma escocesa. Até no verão.
Estivemos lá na segunda quinzena de novembro de 2009 e ainda fazia frio. Perfeito para as celebrações do Natal Luz, que há 24 anos não para de melhorar e encantar a todos.
Assistimos 3 espetáculos. Dois deles voltados para crianças, mas tão bem produzidos e alegres que acabam engajando os adultos também. A Fantástica Fábrica de Natal e o Grande Desfile. O primeiro, um espetáculo teatral muito bonito e o segundo, uma parada natalina bem divertida que inclui "neve espuma" e crianças das comunidades locais desempenhando papéis variados. Como tudo ocorre pontualmente às 21.30, o frio natural da região contribuiu para o "clima Pólo Norte". Ingressos devem ser comprados com antecedencia, pois tudo é bem cheio e concorrido.
Para os adultos, o melhor mesmo é o Nativitaten, à beira de um lago, show musical com tenores, barítonos, coral e sopranos. E fogos de artifício espetaculares. Difícil não se emocionar.
O profissionalismo dos eventos é impressionante. Pontualidade, limpeza e organização surpreendem.
Durante o dia há outros eventos, muitos deles gratuitos, mas não participamos pois como sempre, Gramado oferece muitas tentações. Como o day spa do Kur Hotel, o mais famoso e considerado melhor na América do Sul. O cardápio de tratamentos é extenso e desnecessário dizer que massagens e terapias corporais, além de banhos variados são ótimos e o serviço muito bom. Só não vale a pena comer no bistrô do spa, pois a comida é de regime e não servem qualquer tipo de bebida alcóolica. Se sua intenção é um dia light, tudo bem, do contrário evite. Caro e sem graça.
A boutique do Kur, na avenida principal da cidade é bem melhor sortida do que a pequena versão do spa, portanto guarde o cartão de crédito para gastar na loja de Gramado onde as opções de presentes para voce mesma ou amigos são maravilhosas e os preços razoáveis.
No spa, prepare o bolso. Os tratamentos são caros como é de se esperar em um estabelecimento 5 estrelas. Nada de absurdo, mas não espere pechinchas ou promoções.
Os parques prinicpais da região, Caracol e Ferradura, santuários naturais perfeitos para caminhadas e fotos magníficas, continuam lindos e bem cuidados e de novembro a janeiro o espetáculo da floração das hortensias é deslumbrante. O teleférico funciona acima de colinas inteiramente cobertas pelas flores em tons de azul, roxo e rosa. Simplesmente maravilhoso!
As compras são outro apelo forte de Gramado, destaque para Cristais de Gramado e o Território do Sapato. A primeira vende também bijuterias e jóias muito bonitas, além, claro, de embasbacantes peças de cristal e a segunda é uma espécie de outlet brasileiro de calçados que não fica nada a dever das melhores de Miami. Aqueles objetos de casa, tipo "country", podem ser encontrados na Wunderhaus; com direito a colchas de patchwork e belos entalhes de madeira.
O campo gastronomico é a derrocada de qualquer regime de emagrecimento e La Hacienda, Moscerino, La Table D' Or, El Fuego, Le Monde, O Lugar, Caceria e Giuseppe (mudou de nome para Casa di Paolo, mas o cardápio e os donos continuam maravilhosamente os mesmos) seguem na dianteira.
O La Hacienda é seguramente um dos lugares mais bonitos e romanticos do Brasil, o hotel que agora faz parte do Roteiros de Charme continua sendo o refúgio perfeito para quem gosta de "paz e amor/natureza" com requinte. Seu restaurante aberto ao público não-hóspede, não pode ser mais aconchegante, comida deliciosa e serviço muito atencioso e discreto. Sem contar a lareira, a vista, os vinhos...
Moscerino continua forte nos risotos. Table D'Or nos cogumelos gigantes recheados, El Fuego é o melhor para carnes, Le Monde incrivelmente inovador e ousado, O Lugar faz as vezes de "cozinha de autor" com cardápio reduzido e público descolado, o Caceria é elegante e austero com seu clima Llao Llao e o Giuseppe apresenta as tradições da cozinha dos colonos italianos com perfeição.
A cidade também é um dos poucos lugares do Brasil onde os restaurantes oferecem extensas opções de vinhos nacionais, ótima oportunidade de se provar as melhoras obtidas pelos vinicultores brasileiros. E que melhoras! O soberbo Don Laurindo tannat é só uma amostra entre muitos.
Gramado é divertida em qualquer época do ano, mas conhecer o Natal Luz é uma experiencia importante no cenário turístico de nosso país. Com a vantagem de que é um Natal longo, que vai de meados de novembro a meados de janeiro.
E para completar a experiencia tão européia em solo nacional, o chá da tarde do hotel Ritta Höppner é imperdível. Strudel, tortas e bolos são pequenos e delicados, o ambiente remete à Floresta Negra alemã, a música é suave e o espumante corre solto. Bom e barato, desfecho perfeito para um dos programas de viagem mais legais do Brasil.
JURERÊ INTERNACIONAL
Aos "órfãos da Bahia", quero dizer, os turistas paulistanos que, como eu, iam frequentemente à região de Porto Seguro (Trancoso, Arraial, Santo André, Corumbau) via Congonhas em rápidos e confortáveis voos de aproximadamente uma hora e meia de duração, ando descobrindo que Santa Catarina oferece boas opções de praias. A 50 minutos de vôo de São Paulo, sem necessidade de usar o absolutamente INDECENTE, CARO E LONGÍNCUO aeroporto de Guarulhos.
Claro que Santa Catarina não tem o charme, o clima, a temperatura do mar e os coqueiros da Bahia. Mas tem serviços bem melhores, limpeza incomparável e mar (gelado), muito bonito.
Neste ano visitei a divina Ilha do Papagaio em abril (descrita em artigo publicado aqui neste blog anteriormente) e em 12 de outubro de 2009, a praia de Jurere, a 40 minutos de Florianópolis. Nesta última, me hospedei no IL CAMPANARIO, hotel novo e confortável dos mesmos empreendedores que desevolveram o condomínio aberto chamado Jurerê Internacional. É, na verdade, a parte VIP da bela (de águas tranquilas e doce brisa) praia de Jurerê, reinado da moçada chique e dos bares famosos e elegantes. Mas não só de balada vive o lugar. Surpreendentemente, de história também; na forma de um impressionantemente bem conservado Forte de São José, em cima de uma colina na ponta esquerda de Jurerê que dá para a idílica Praia do Forte.
Restaurado de modo primoroso pela Universidade Federal de Santa Catarina e financiado pelo odioso Banco do Brasil, o Forte é na verdade um museu interessantíssimo, bem exposto e explicado, desvendando uma parte da história do Brasil que pouco conhecemos; a defesa de nosso território em ilhas e penínsulas e como viviam os soldados que por lá trabalhavam. Com direito também a linda vista e belos jardins. Muito, mas muito melhor do que as ruínas sem-graça, mas bastante mais famosas do Garcia D´Avila na Bahia.
Por uma trilha na mata, junto ao complexo histórico, chega-se a uma das praias mais bonitas do Brasil, a praia do Forte (muito mais bonita do que a homônima baiana, acredite se quiser). Areia super branca e fofa, mar-piscina transparente em tons de azul e verde, nem uma onda sequer. Morros floridos, vegetação pujante, calma e bares simples de praia completam um cenário idílico muito pouco frequentado por turistas.
Também a pé pela praia, seguindo na direção oposta, chega-se à praia preferida dos argentinos, Canasvieiras. Não é a "minha praia", mas serve como referencia.
O Il Campanario é uma bela escolha de hospedagem, principalmente para famílias e pessoas mais velhas. Para casais, falta clima romantico; mas sobra conforto nos quartos bem montados, espaçosos, munidos de pequena copa com microondas e cafeteira. Alguns tem vista parcial para o mar apesar do hotel ser a duas quadras da praia. O serviço é padrão eficiencia dos estados do sul do Brasil: pessoal bonito e com neuronios mais bem alimentados do que no resto de nosso atribulado país. O café da manhã é excelente e serviço de piscina idem. Os preços são de São Paulo. Jurerê é praia cara, nada de coisa para moçada surfista. O melhor restaurante do pedaço é o Taikô, um lugar muito agradável, com boa música e pratos que vão de especialidades japonesas cruas a risotos de camarão ao limão e às lulas a dorê mais saborosas do Brasil. Nem no Antiquarius de São Paulo comi lulas tão boas. São incríveis!
No Encanta as coisas são mais simples, piores e nem por isso mais baratas. Fuja! Jurerê em sua parte simples abriga restaurante perto, mas não pé na areia. O Guia 4 Rodas indica uma cópia do Toca da Garoupa de Florianóplois, o Toca de Jurerê, cujo chef foi funcionário da casa copiada. Deve ser bom, mas não provei, pois no quesito "comida típica de Santa Catarina", preferi seguir a dica de Sergio Doria e enfrentar o longo percurso do hotel até a linda e divertida Lagoa da Conceição. Lá se encontra o Ponta das Caranhas, lugar simples mas muito bem localizado à beira-lagoa, com um lindo jardim e cardápio farto em frutos do mar. Porções grandes e deliciosas, preços mais amigáveis do que os praticados na praia VIP. Vale o longo trajeto. Aliás, Lagoa e suas "pousadas de charme" e as opções mais descoladas perto do "Guarujá" Catarinense, Balneário Camboriú, serão meus próximos destinos praianos no sul. Talvez até revisitar Itapema, experiência péssima anterior. Como a praia é bonita e talvez a hospedagem já tenha progredido do horror que era nos idos dos anos 90, pode ser um risco interessante de se correr...
O bom de viver em país de dimensões continentais como o nosso é a plêiade de possibilidades turísticas. E cada vez mais, já que o Brasil é o país da moda e como dizem os americanos: Brazil rocks!
Totalmente de acordo. Bombamos!
Aos "órfãos da Bahia", quero dizer, os turistas paulistanos que, como eu, iam frequentemente à região de Porto Seguro (Trancoso, Arraial, Santo André, Corumbau) via Congonhas em rápidos e confortáveis voos de aproximadamente uma hora e meia de duração, ando descobrindo que Santa Catarina oferece boas opções de praias. A 50 minutos de vôo de São Paulo, sem necessidade de usar o absolutamente INDECENTE, CARO E LONGÍNCUO aeroporto de Guarulhos.
Claro que Santa Catarina não tem o charme, o clima, a temperatura do mar e os coqueiros da Bahia. Mas tem serviços bem melhores, limpeza incomparável e mar (gelado), muito bonito.
Neste ano visitei a divina Ilha do Papagaio em abril (descrita em artigo publicado aqui neste blog anteriormente) e em 12 de outubro de 2009, a praia de Jurere, a 40 minutos de Florianópolis. Nesta última, me hospedei no IL CAMPANARIO, hotel novo e confortável dos mesmos empreendedores que desevolveram o condomínio aberto chamado Jurerê Internacional. É, na verdade, a parte VIP da bela (de águas tranquilas e doce brisa) praia de Jurerê, reinado da moçada chique e dos bares famosos e elegantes. Mas não só de balada vive o lugar. Surpreendentemente, de história também; na forma de um impressionantemente bem conservado Forte de São José, em cima de uma colina na ponta esquerda de Jurerê que dá para a idílica Praia do Forte.
Restaurado de modo primoroso pela Universidade Federal de Santa Catarina e financiado pelo odioso Banco do Brasil, o Forte é na verdade um museu interessantíssimo, bem exposto e explicado, desvendando uma parte da história do Brasil que pouco conhecemos; a defesa de nosso território em ilhas e penínsulas e como viviam os soldados que por lá trabalhavam. Com direito também a linda vista e belos jardins. Muito, mas muito melhor do que as ruínas sem-graça, mas bastante mais famosas do Garcia D´Avila na Bahia.
Por uma trilha na mata, junto ao complexo histórico, chega-se a uma das praias mais bonitas do Brasil, a praia do Forte (muito mais bonita do que a homônima baiana, acredite se quiser). Areia super branca e fofa, mar-piscina transparente em tons de azul e verde, nem uma onda sequer. Morros floridos, vegetação pujante, calma e bares simples de praia completam um cenário idílico muito pouco frequentado por turistas.
Também a pé pela praia, seguindo na direção oposta, chega-se à praia preferida dos argentinos, Canasvieiras. Não é a "minha praia", mas serve como referencia.
O Il Campanario é uma bela escolha de hospedagem, principalmente para famílias e pessoas mais velhas. Para casais, falta clima romantico; mas sobra conforto nos quartos bem montados, espaçosos, munidos de pequena copa com microondas e cafeteira. Alguns tem vista parcial para o mar apesar do hotel ser a duas quadras da praia. O serviço é padrão eficiencia dos estados do sul do Brasil: pessoal bonito e com neuronios mais bem alimentados do que no resto de nosso atribulado país. O café da manhã é excelente e serviço de piscina idem. Os preços são de São Paulo. Jurerê é praia cara, nada de coisa para moçada surfista. O melhor restaurante do pedaço é o Taikô, um lugar muito agradável, com boa música e pratos que vão de especialidades japonesas cruas a risotos de camarão ao limão e às lulas a dorê mais saborosas do Brasil. Nem no Antiquarius de São Paulo comi lulas tão boas. São incríveis!
No Encanta as coisas são mais simples, piores e nem por isso mais baratas. Fuja! Jurerê em sua parte simples abriga restaurante perto, mas não pé na areia. O Guia 4 Rodas indica uma cópia do Toca da Garoupa de Florianóplois, o Toca de Jurerê, cujo chef foi funcionário da casa copiada. Deve ser bom, mas não provei, pois no quesito "comida típica de Santa Catarina", preferi seguir a dica de Sergio Doria e enfrentar o longo percurso do hotel até a linda e divertida Lagoa da Conceição. Lá se encontra o Ponta das Caranhas, lugar simples mas muito bem localizado à beira-lagoa, com um lindo jardim e cardápio farto em frutos do mar. Porções grandes e deliciosas, preços mais amigáveis do que os praticados na praia VIP. Vale o longo trajeto. Aliás, Lagoa e suas "pousadas de charme" e as opções mais descoladas perto do "Guarujá" Catarinense, Balneário Camboriú, serão meus próximos destinos praianos no sul. Talvez até revisitar Itapema, experiência péssima anterior. Como a praia é bonita e talvez a hospedagem já tenha progredido do horror que era nos idos dos anos 90, pode ser um risco interessante de se correr...
O bom de viver em país de dimensões continentais como o nosso é a plêiade de possibilidades turísticas. E cada vez mais, já que o Brasil é o país da moda e como dizem os americanos: Brazil rocks!
Totalmente de acordo. Bombamos!
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