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terça-feira, 19 de novembro de 2019

48 HORAS NA BÉLGICA - BRUXELAS, GANT E BRUGES

48 HORAS NA BÉLGICA BRUXELAS, GANT E BRUGES – COM MUITO CHOCOLATE! Comparar o chocolate suíço ao belga foi a principal motivação para visitar o país, mas a surpresa foi conhecer e querer muito voltar a este pequeno e rico território europeu, que tem bem mais a oferecer do que chocolate, batata frita, waffles e cerveja. Ok, todos estes itens são top e as tais batatas e waffles são mesmo os melhores do mundo. Porém, a história da Bélgica é tão rica, importante e variada que os itens alimentícios e alcoólicos ficam para trás da arquitetura monumental de Bruxelas, do cenário de filme que é Bruges e da vibração e modernidade de Gant. Apesar do pouco tempo, fiz as 3 cidades de trem e deu certo. O aeroporto de Bruxelas, a porta de entrada do país é estupendo e de sua estação subterrânea de trem já se vai com facilidade ao interior, à costa e à capital. Minha primeira parada foi Ghent onde visitei o castelo, bem antigo e central, coisa dos livros de Harry Potter. Tem o audioguia mais divertido e interessante que já ouvi, o que faz do passeio ao castelo uma aventura emocionante. Para entender Gant (ou Ghent), visitem o museu da cidade e suas belíssimas exibições deste entreposto comercial tão importante. O centro histórico é um belo conjunto arquitetônico e comercial e os restaurantes beira rio servem os suculentos mariscos com fritas, marca registrada do país. No dia seguinte, outro trem para Bruges, que é uma miniatura de Gant e em 4 ou 5 horas já se visita quase tudo. Mais museus excelentes e igrejas embasbacantes. A catedral e seu museu anexo são essenciais, bem como o que está montado no local que foi hospital durante séculos. Completo, com farmácia antiga. Não passeei de barco, pois o fim do outono belga não permitiu tal coisa. Do que mais gostei: a pracinha Bejinghof e suas casinhas brancas, igreja fofa com freirinhas de 120 anos dentro, puxando papo, coisa de sonho. Adorei também as lojas de chocolates, marzipã e artesanato, vindas direto de contos de fada. A comida belga é deliciosa e o restaurante em frente à catedral (Maria Van Bourgondie) é francês/belga, perfeito. Sentar dentro, perto da lareira, tomando um Sancerre e saboreando um foie gras é uma experiência sem preço; confortavelmente protegida do vento e chuva lá fora... A ultima parada foi Bruxelas, onde quase enlouqueci com as lojas de chocolates, especialmente as marcas Neuhaus, Elizabeth, Leonidas e Godiva. Tudo muito bem exposto, um sonho calórico brutal, dos deuses... A melhor é a Neuhaus, seguida pela Elizabeth. O fundador da Neuhaus, nos idos de 1800 foi um suíço que inventou o praliné. A Elizabeth e a Godiva vendem marzipãs incríveis e os bombons manon são um arraso de creme e manteiga. Aliás, ingredientes pouco saudáveis como manteiga, creme de leite e banha são transformados em iguarias incomparáveis na Bélgica. Sem falar dos waffles que são leves e crocantes e não precisam de qualquer recheio ou cobertura para serem apreciados. A massa deles é a estrela, não tem igual. No restaurante Arion, perto da rua mais chique de Bruxelas, a Avenida Louiza, comi um dos melhores hambúrgueres da minha vida. Ambiente fino, mas descontraído e pude conferir o vinho belga branco, bastante razoável; num país sem tradição vinícola, onde a chuva quase constante e o cinza impedindo o sol não são favoráveis às uvas. E na terra da cerveja Stella Artois só tomei vinho! Bruxelas vale fácil quatro ou cinco dias inteiros de visita, principalmente para quem gosta de museus de arte, história, palácios, galerias e antiquários. É um paraíso de riquezas infinitas, isso fora os parques enormes e bem cuidados, teatros, vida noturna animada e muito mais. É, fácil, uma das capitais mais bonitas da Europa e de tranquilo acesso e mobilidade. Recomendo, de cara, os dois tours dos ônibus turísticos Hop On Hop Off para se ter uma idéia da cidade, cujo traçado não é óbvio e nem plano e considerando o tamanho, cerca de 1.4 milhões de habitantes. Só na sede da União Europeia, atração turística das mais interessantes, trabalham 40.000 pessoas. É, literalmente, o coração, a capital da Europa. E voltando aos chocolates. São melhores do que os suíços? Não. Meu país adotivo ainda ganha em escala, qualidade e refinamento. Os belgas não tem nada, nem sequer parecido, com a Lindt e muito menos com as trufas suíças Teuscher, Brändli e Vollenweider. Mas, na certa, é o segundo melhor chocolate do mundo. E o número um em termos de marzipãs, waffles, batatas fritas, mariscos e lojas de confeitos belíssimas e variadas. Nunca vi um free-shop tão sortido de chocolates alucinantes e nunca vi vitrines tão chamativas e apetitosas em minha longa vida. Pobres diabéticos... Zurique, 19 de novembro de 2019.

domingo, 17 de novembro de 2019

Colonia del Sacramento 2019 - Uruguai

COLONIA DEL SACRAMENTO 2019 – URUGUAI Consegui voltar a esta pequena cidade uruguaia da maneira mais fácil que existe que é cruzando, de Buenos Aires, o enorme Rio dela Plata. Longe de Montevideo, perto da capital argentina. Curta e agradável travessia no BUQUEBUS, uma balsa confortável e barata, saindo de Puerto Madero, mais fácil impossível. Mas, dica preciosa: comprem BUSINESS se quiserem vistas e conforto. A tarifa turista é barata, mas lotada e sem vista, apesar das confortáveis poltronas. Não esqueçam o passaporte ou carteira de identidade, pois Uruguai e Argentina são países diferentes e há procedimentos de imigração; fáceis na Argentina, chatos e longos na saída do Uruguai. Colonia continua linda e preservada e desta vez visitei a pequena e charmosa igreja, caminhei mais pela orla, curti o rio num restaurante ruim, mas divertido, tomei um ótimo tannat a preço extorsivo, saboreei o mesmo sorvete do Freddo argentino a ridículo preço uruguaio, bem mais caro, curti tudo em horas ensolaradas e tranquilas por ali. Não sei dizer porque gosto tanto de Colonia e seus poucos quarteirões do centro histórico, mas o lugar tem uma luz especial, um a paz diferente, uma sensação túnel-do-tempo, uma conexão do coração e do espírito, difíceis de encontrar. O verde da linda vegetação é mais verde por lá, o farol é imponente, as pracinhas bucólicas, o comércio é charmozinho, os museus são micro e não muito interessantes, sei lá... Talvez seja minha alma portuguesa, afinal de contas descendo diretamente de Brás Cubas, o fundador de Santos. Colonia foi fundada por portugueses e a mescla com a arquitetura espanhola traz uma nostalgia especial, ecos dos meus antepassados desbravadores e pioneiros. Preciso voltar ainda uma terceira vez para explorar a parte moderna, que parece bonita, com suas casas bacanas de veraneio. Fica para a próxima vez que visitar Buenos Aires e quiser paz. Zurique, 16 de novembro de 2019.

BUENOS AIRES 2019

BUENOS AIRES 2019 Peronista ao não, Buenos Aires ainda é um delicioso, fácil e barato destino para nós brasileiros, paraíso onde nosso sofrido e combalido real vale 15 vezes mais do que o moribundo peso. Portanto, aproveitem antes que acabe, pois o temerário Alberto Fernandez toma posse no dia 10 de dezembro próximo e tudo pode mudar. Por enquanto, as coisas continuam ótimas: carnes, vinhos, dulce de leche, alfajores, artigos de couro. Espetáculos teatrais idem, museus apresentam exposições de peso e as ruas continuam muito animadas. Com a moeda argentina derrotada, o numero de turistas estrangeiros só cresce e dependendo da hora que o voo chega a Ezeiza, as filas na imigração podem ultrapassar duas horas. Chato, mas o aeroporto sofre grande reforma e o público paga o pato. Espero que compense, visto que ir a Buenos Aires atualmente compensa muito. Veremos por que: 1- Restaurantes finos custam metade dos similares de São Paulo ou Rio. Destaque para o maravilhoso Piegari e sua entraña campeã, para o Pecora Negra e seu menu fixo de almoço durante a semana, incrivelmente barato. Idem bom e barato é o tal menu fixo do Elena, a churrascaria chique do hotel Four Seasons. O Tomo I continua maravilhoso, mas não é pechincha; mesmo assim, mais em conta do que os nossos gourmet. Como também não é pechincha, por se ultra descolado e com comida maravilhosa, o Casa Cavia, pertinho do Malba. 2- Hotéis continuam caros, mas Airbnb e Home Away apresentam boas soluções de hospedagem a preços bem baixos. Ficar em apto confortável e bem decorado na Recoleta sai por volta de 100 reais por dia. 3- Museus são, ou de graça ou com ingressos a 20 reais. Sem pagar nada se pode admirar as obras do inicio de carreira do artista Julio Le Parc, no museu de Belas Artes, numa mostra temporária e sem precedentes. A atual exposição sobre moda, no Arte Decorativo, no sensacional Palácio Errázuriz, veio direta de Londres e é muito interessante. Ernesto Neto, nosso grande artista, inicia agora 29 de novembro, até começo de fevereiro (10), uma mega exposição no Malba. Sessenta peças em uma bela retrospectiva de quarenta anos de carreira! 4- O Teatro Colón continua apresentando, Argentina quebrada ou não, artistas do porte da violinista alemã Anne Sophie Mutter, das irmãs Labéque, aquelas geniais pianistas francesas, de operas fabulosas como Os Contos de Hoffman. Dependendo da apresentação, as entradas têm preços razoáveis. E se não tiverem, são piada perto de Nova York ou Londres. 5- Vi recentemente uma montagem argentina de Cabaret, no Teatro Liceo, que por si só já vale a visita, pois é um cenário de teatro vivo, o verdadeiro cabaret de variedades a moda antiga. Bailarinos e cantores argentinos muito melhores do que a ultima montagem que vi na Broadway, com Alan Cumming e Emma Stone. 6- Preços de bons artigos de couro são, como sempre, altos. Os mocassins do Guido continuam chiques, mas os valores acompanham o dólar. As livrarias que fazem de Buenos Aires o último lugar do mundo em que elas reinam absolutas, seguem tabelas internacionais. Para quem lê bem em espanhol, a Waldhuter é obrigatória. 7- Os sorvetes de doce de leite do Freddo estão mais fabulosos do que nunca, melhores do que qualquer gelatto italiano. Por estas e por outras um fim de semana prolongado na cidade é um bom uso de milhas aéreas cada vez mais difíceis de trocar. Como há muita concorrência nos voos para Buenos Aires, as companhias de aviação quase dão de graça as tais passagens. Repito: vá antes que acabe! Zurique, 17 de novembro de 2019.

sábado, 16 de novembro de 2019

SANTO ANTONIO DO PINHAL, CUNHA E PARATY - SETEMBRO 2019

SANTO ANTONIO DO PINHAL, CUNHA E PARATY. Semana romântica – viagem de carro Nos últimos dias de setembro, 2019, lá fomos de carro a estas três cidades numa viagem ensolarada e bem sucedida. Na primeira, que já conhecia, nem saímos da confortável Pousada do Cedro, seu ótimo restaurante, deliciosa piscina, bangalô aconchegante, lareira, trilhas e piscina relaxante; um programão de fim de semana. Pena o preço, que é a praga do turismo brasileiro... De lá fomos a Cunha, que apesar de feiosa compensa pelo belo visual montanhoso da região, pelas cerâmicas, gastronomia e hospedagem. É uma boa maneira de quebrar o longo percurso até a litorânea Paraty e conhecer um pouco mais do Brasil. Destaque para o restaurante Veríssima, comida deliciosa a preços camaradas e parabéns ao Latitude Eco Lodge pelos chalés charmosos, limpos, confortáveis e preços pagáveis. Foi a parte da viagem mais em conta. No dia seguinte, partimos rumo a Paraty e seu charme único. Um lugar de praia onde a praia está bem longe de ser a principal atração. Fazia muitos anos que não ia a esta importante cidade histórica e muito me surpreendeu o crescimento ordenado do lugar, qualidade dos serviços e grande numero de turistas estrangeiros. A parte antiga continua preservada, boas opções de entretenimento, quatro noites felizes por lá, mesmo com a escolha de um hotel que já foi o melhor da cidade, mas agora não recomendo pelo estado de manutenção ruim e serviço questionável. Fuja da Pousada do Sandi, não economize e invista na cara e linda Pousada Literária. Adoramos o restaurante e a livraria e adoraria voltar na época da Flip, a famosa festa cultural da cidade. Esta pousada é também dona da Fazenda Bananal, fora da cidade, mas bem pertinho, no inicio da estrada linda pela mata Atlântica que leva a Cunha. Esta antiga fazenda caía aos pedaços, quando os novos donos compraram, reformaram e transformaram o lugar em projeto ambiental sério, regate histórico importante e restaurante de respeito. Imperdível. Assim como não se deve perder a chance, por nada neste mundo, de conhecer o restaurante francês Le Gite d`Indaiatuba, um pouco mais afastado, também no meio da floresta e eternamente comandado pelo chef-proprietário Olivier. É uma genialidade de comida francesa “acariocada” em ambiente florestal incrível; no meio das árvores enormes, um cenário até escuro por causa da vegetação densa; requinte dentro do mato, genial. Outra coisa exclusiva de Paraty. Para quem gosta de teatro de marionetes o espetáculo típico no teatro da cidade é muito profissional. Todos os hotéis vendem entradas e dão informações. Fomos, mas como não gostamos deste tipo de espetáculo, não posso nem julgar, avaliar qualidade. É muito respeitado internacionalmente, portanto vale o original da experiência. Mas talvez o mais típico e importante fora do centro histórico, seja mesmo o tradicional passeio de barco pelas belas ilhas da costa. Quaisquer dos vários barcos do pequeno porto oferecem passeios de preços e durações variadas. Recomendo ilhas sem musica e escunas grandes. Tivemos sorte e nosso barco não foi caro e nos levou a lugares bonitos e tranquilos. Foi a única coisa que pedimos ao marinheiro: tranquilidade. Foi o que tivemos, com tempo bom e calma. Mar verde, claro, piscinão transparente, peixinhos, parada em ilha bacaninha para pastel e caipirinha, uma delícia! Nem pegamos carro para as praias próximas. Só curtimos o mar, a cidade, a história, a alegria e animação de um dos lugares mais atmosféricos do Brasil. Zurique, 16 de novembro de 2019.

CURITIBA E GRAMADO - SUGESTÕES PARA AS FESTAS, VERÃO E CARNAVAL. E VIVA 2020!

CURITIBA E GRAMADO – BOAS OPÇÕES PARA NATAL, ANO NOVO, CARNAVAL E FÉRIAS DE VERÃO As datas acima são sempre caras e controversas, lotadas, suadas, disputadas, fontes infinitas de bastante frustação para adultos e crianças. Mas não precisa ser assim se pensarmos no Brasil como o país gigante e maravilhoso que é, não só um enorme balneário onde turismo se resume a praias e ponto final. Nosso país tem bem mais a oferecer e sugiro uma combinação cultural-gastronômica para adultos e parques/festas temáticas para crianças e adolescentes. Curitiba, minha capital brasileira favorita, apresenta sua 14ª Bienal até o começo de março, no maravilhoso museu Ocar Niemayer. Magnificamente planejada e com uma curadoria de primeiro mundo, o tema central é Fronteiras em Aberto e o diálogo intercultural entre os BRICS. As mostras da China, Rússia, Brasil, Índia e África do Sul são sensacionais e unem o artístico entre estes cinco países tão grandes, tão geograficamente distantes e tão diversos, de maneira harmoniosa e didática. Como a área do museu é adjacente a um parque lindo e florido, crianças podem se divertir também e brincar com os muitos cães que ali passeiam com seus donos, pois há uma área específica para os amigos de quatro patas. Aliás, parques e áreas verdes, totalmente grátis, são uns dos pontos fortes de Curitiba. Limpos e organizados. Hospedagem em Curitiba é ótima e barata, o Blue Tree Towers Batel é um tremendo custo-benefício e ali pertinho há um dos shoppings mais legais do Brasil, o Pátio Batel, com várias opções gastronômicas, compras e entretenimento. O restaurante Pobre Juan ali é o melhor da rede e o Terra Madre, a poucas quadras dali, continua divino. Numa mesma viagem pelo sul do Brasil, pode-se combinar Gramado e um sem numero de atrações infanto juvenis, especialmente de outubro a janeiro, com o esplendor do Natal Luz. O show musical do lago, totalmente remodelado, está verdadeiramente espetacular e uma nova pizzaria temática, a Hector, faz a festa da garotada, com uns toques castelo medieval e muitos dragões. Para os adultos, os restaurantes continuam excelentes, os hotéis idem, os parques naturais para esportes ao ar livre, pistas novas de ciclismo e a época da floração das hortênsias que torna tudo azul e rosa de Gramado a Canela. Isto sem falar das vinícolas e roteiros do vinho não muito longe dali. Provei novos rótulos da Don Laurindo, o tannat Reserva e o blend Reserva 2015 (MALBEC, TANNAT E ANCELLOTA), que estão comparáveis aos melhores argentinos, chilenos e uruguaios. Em tempos de orgulho nacional diminuído, nossos vinhos são motivo de orgulho genuíno, justificado e delicioso “consolo etílico”! Difíceis de encontrar fora do Rio Grande do Sul, estes vinhos são comuns nas lojas e restaurantes de Gramado. Destaque especial para a aconchegante Cantina Nonno Mio, que conta, além da comida deliciosa, com uma carta de vinhos e adega de respeito. Outro restaurante cuja cozinha cresceu e agora figura entre as melhores da cidade, é o restaurante do hotel Ritta HÖPPNER. Cozinha variada, com forte viés alemão, sua carta de vinhos é também poliglota e bem escolhida. Este programa-sul que acabei de descrever é de fácil acesso (Curitiba tem o melhor aeroporto do Brasil e o de Porto Alegre, totalmente remodelado, não fica atrás), sem multidões frenéticas e calor insuportável e preços confortáveis. Gramado pode ser mais caro até 25 de dezembro, mas os preços caem bastante depois disto, principalmente de meados de janeiro até a Páscoa. Curitiba é sempre estável por não ser destino turístico óbvio e se der vontade de água o aeroporto é muito conveniente para as Cataratas do Iguaçu, não muito longe dali. Além de adorar estes lugares e ir a eles com frequência, o que me motivou a escrever este artigo e postar minhas belas fotos recentes nas minhas contas do Instagram e Facebook, foi um e-mail que recebi a poucos dias de um hotel de praia em Santa Catarina. Conheço o lugar, é bom e bonito, mas fiquei horrorizada com os preços dos pacotes de Natal, que vão de R$ 16.000,00 a R$ 48,000,00 por quatro dias e Réveillon, cinco dias, de R$ 34.000,00 a R$ 100.000,00!!! Será que o Brasil virou as Ilhas Maldivas e não me avisaram? Zurique, 16 de novembro de 2019