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domingo, 14 de setembro de 2014

VIAGEM MICO - COMO GASTAR MUITO DINHEIRO SEM APROVEITAR NADA. OU QUASE...

AGUAS DO TREME, SERRA DO CIPÓ E DIAMANTINA NORTE DE MINAS GERAIS Após bem sucedida e aprazível viagem às cidades históricas mineiras (Ouro Preto, Tiradentes, Mariana, São João Del Rey e Congonhas do Campo) em setembro de 2010, resolvemos voltar a Minas para conhecer a famosa Diamantina, terra de Juscelino Kubistchek. Infelizmente, não vale a viagem. Muito distante de Belo Horizonte e de qualquer outra coisa de grande interesse, o bonito e razoavelmente preservado casario de Diamantina é como um cenário de teatro: interessante mas oco. Não há o que fazer e em três ou quatro horas, se visita tudo e fica-se com a sensação de viagem-desperdício. As igrejas são mais ou menos, o Museu do Diamante não ostenta qualquer pedra, a “suíte Master” do melhor hotel da cidade mais parece quarto de hospital e os restaurantes são ruins e sujos. Não há o que comprar e ainda não ouviram falar de souvenires, artesanato e nem sequer cartões postais por aqueles cantos. A região da Serra do Espinhaço é naturalmente bela, mas inexplorada em matéria de turismo. A coisa toda é um tédio geral. Fuja! Os outros dois lugares visitados neste périplo de oito dias em agosto de 2014, foram Águas do Treme (com posterior parada legal na imponente Gruta do Maquiné)e Serra do Cipó. O primeiro, a cerca de 70 km de Belo Horizonte, é na verdade o nome do resort plantado numa enorme fazenda. O hotel é bem decorado e muito confortável, mas caro e com comida ruim; serviço amável mas amador. Só vale a viagem para quem quer fazer algo perto da capital mineira. Serra do Cipó, a 100 km de BH é mais interessante e o parque nacional de mesmo nome oferece caminhadas bonitas e trilhas bem sinalizadas. O hotel Capim do Mato dá o toque de sofisticação, com spa de grife francesa famosa, ótimos quartos e boa comida. A vila do Cipó, ali pertinho, exibe lojinhas olháveis e alguns restaurantes dignos do nome, como o Menu Gastronomia. Repetindo: os dois lugares só valem o gasto e a visita se conectados à capital de Minas ou à sua atual estrela máxima, Inhotim. Do contrário, nem pensar. Voar ou dirigir até lá é longe e caro e os dois hotéis acima citados estão com diárias iguais ou superiores a R$ 1000,00 e refeições com preços quase paulistanos. Fique com Tiradentes, Inhotim e Ouro Preto. Mineirices que valem a pena!

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