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sábado, 17 de janeiro de 2015
GRAMADO - 2015
VERÃO EM GRAMADO
JANEIRO 2015
Quente durante o dia, noites agradáveis. Calor de montanha fria no inverno e intensamente ensolarada no verão, nada que a deliciosa piscina geladinha do Hotel Ritta Höppner não solucione.
Desde 2007 nos hospedamos lá e o serviço continua muito bom e agora o restaurante brilha com novo chef e novo cardápio sofisticado. Fora com a feijoada brega dos sábados e bem vindos pratos suíços, alemães e italianos, mais a cara dos imigrantes de Gramado e do próprio hotel. Ravióli de marreco à moda alemã, delicioso, salada caprese com pesto, picadinho Zurcher digno dos melhores de Zurique, de onde buscaram a inspiração do prato. O restaurante Otto agora é um dos melhores de Gramado, em virada surpreendente nesta cidade que é hoje top no turismo nacional. San Tao continua bom e é a única opção japonesa e asiática digna na cidade. Casa di Paolo retomou a ótima cozinha após perder, vergonhosamente, a estrela do Guia 4 Rodas. Nada como o sofrimento para mudar as pessoas; e os restaurantes! Infelizmente, Gramado perdeu o magnífico Le Sens e o elegante Marco’s. Mas ganhou novo chef no elegantíssimo hotel Saint Andrews. Caro, bonito, pequeno, comida-nível-São Paulo. O Bello Riso, risotteria que substituiu os pescados do Marco´s, supostamente do mesmo dono, será conferida no final de abril. E o restaurante do hotel La Hacienda segue sendo mesmo, não só o melhor da região, como o melhor custo-benefício-ambiente-serviço da Serra Gaúcha.
É muito difícil manter restaurantes de qualidade em cidade com turismo de massa, Disneylândia brasileira. Os genéricos da CVC e horrorosas organizações similares só querem saber de cafoneiras como sequencia de fondues e galeterias rodízio. Tudo a cara do Brasil da nojenta Dilma. O Bistrô da Lu continua perfeito, em Canela, mas um tanto vazio por conta dos “quilos” que sufocam a vizinhança.
E como estivemos em Gramado na última semana do Natal Luz e enfrentamos multidões por todos os lados, aqui vai o aviso: a cidade e região NÃO devem ser visitadas do meio de novembro ao meio de janeiro a não ser que se queira mesmo ver o Natal Luz e seus inúmeros shows e atrações. Como eu já vi tudo, 4 vezes, quero mais é fugir das hordas que estragam tudo. E o melhor do Natal Luz são mesmo as 2 semanas iniciais, em novembro, clima ameno e paz. A primeira semana de dezembro ainda é passável. O resto, esqueça. Caro e ruim. Nem o hotel Ritta Höppner, habitualmente perfeito, escapa à fúria dos turistas feios, gente na cidade por apenas 1 ou 2 noites. A rotatividade e o barulho, fora criancinhas uivando sem parar e os ônibus com o motor a mil por conta do calor, em frente ao lotadíssimo Mini Mundo, fazem com que a cara diária de R$900,00 se torne um mico. Mesmo preço que pagaríamos por tranquilo, silencioso e romântico chalé com lareira no La Hacienda.
Sempre nossa primeiríssima opção, mas sabiamente fechado nesta época. Lugar country-chique é outra coisa...
Para meu marido , Urs , veterano e fã de Gramado.
São Paulo, 18 de janeiro de 2015
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