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sábado, 6 de fevereiro de 2021

LUGANO E ASCONA - FEVEREIRO 2021

LUGANO E ASCONA Fevereiro 2021 Fugindo do frio, da neve e do cinza do inverno em Zurique, dirigimos cinco horas por estradas perigosas e nevadas, muitos desvios e confusão, para chegarmos até o sul da Suíça, fronteira com a Itália. Tudo isso para curtir um pouco de sol, sempre presente nesta região, apesar do frio da estação. Nos hospedamos na Villa Sassa em Lugano, uma mistura de hotel e apartamentos com serviços, amplo, vista linda, jardins de sonho, SPA poderoso, serviço de primeira e comida deliciosa. Em tempos pandêmicos e com todos os restaurantes, bares e cafés do país fechados, aproveitamos a brecha abençoada dos hotéis poderem servir alimentos a seus hóspedes, fartos de cozinhar. Na Suíça, só há delivery de restaurantes nos centros das três ou quatro cidades maiores, tudo com horários muito limitados, preços astronômicos. Os suíços não tem o hábito americano e brasileiro do delivery ou do take away. Gostam de comer fora, mas sempre em restaurantes, com serviço. Buffets, quilos e self services são muito raros. Ou cozinham ou vão a restaurantes. Entrega é só pizza mesmo... Por isso, além do sol, da mudança de aires e paisagem, sem contar parar de ouvir o bizarro suíço-alemão e deliciar-me com a beleza do idioma italiano, ficar num hotel com serviços nos pareceu um sonho, um luxo indefinível. Coisas da pandemia... Caminhar é a única coisa que é possível aproveitar atualmente em Lugano e seu lindo lago e calçadas bem cuidadas, além de parques e praças são adoráveis. Dar comida aos cisnes e patos completa o quadro bucólico das tardes de inverno. Cobiçar visitas a museus fechados, que devem ser bem interessantes, como o moderníssimo Arte e Cultura. Ao lado dele, uma igreja linda do século treze, exibindo os afrescos mais antigos do pais e maravilhosamente restaurados. Pelo menos a igreja estava aberta e rezar ainda não foi proibido pela patrulha pandêmica. Ufa! O mesmo em Ascona, que é menor e mais bonita do que Lugano. Já estivemos lá há uns anos, no verão fumegante. Desta vez caminhamos bem mais e exploramos belas áreas residenciais onde milionários locais e internacionais tem a sorte de possuírem lindas propriedades. Nada como tomar um prosecco beira lago, nem que seja sentados numa mureta e em copo de plástico. Apesar da limitação de nossa experiência, foram quatro dias muito agradáveis e relaxantes, uma mudança milagrosa em meio ao mundo-corona em que vivemos. Vai passar e voltaremos ao sul da Suíça em tempos normais. E livres! Lufingen, 6 de fevereiro de 2021

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