Há quase três anos não me hospedava no divino La Hacienda, perto de Gramado. Íamos lá almoçar, curtir a beleza e aconchego do lugar, mas por razões práticas só vínhamos nos hospedando perto do centro. Pena,pois o La Hacienda continua sendo o melhor que Gramado tem a oferecer. E seu restaurante está entre os melhores do país.
Indicado para casais, para gente buscando sossego, para tipos calmos e de bom gosto, Para os agitados melhor passar longe. O lugar dista 14 km de Gramado e ter carro é super necessário. E o hotel é tão gostoso que não dá vontade de sair e aproveitar as inúmeras atrações que não param de acontecer na cidade. Em fins de abril era a Festa da Colônia e a Feira de Moveis. Todos padrão -Gramado: organizados e divertidos.
O La Hacienda faz parte agora da organização Roteiros de Charme e há detalhes diferentes como roupa de cama especial, cardápio de travesseiros, mimos nos chalés e coisinhas deliciosas que fazem da experiência um sonho inesquecível. As lareiras crepitam e o clima de romance está por toda parte.
Como em grande parte de nossa rede hoteleira, em especial nos estabelecimentos de luxo, os preços estão nas nuvens. Pena, pois isso limita os lugares e afugenta possíveis hospedes. O La Hacienda vale o que cobra, honestamente não cobra os absurdos 10% de serviço que é a praga de nossos hotéis, mas ainda assim é caro. R$800,00 por diária com café da manha, fora de temporada e feriados é salgado e um tanto fora da realidade praticada na região. Exemplo: tenho reserva para o feriado de 7 de setembro próximo no Ritta Hoppner. A suíte Provençal, fabulosa, sairá por R$ 500,00 com igualmente fabuloso café da manhã.
O La Hacienda cobra o cenário. Que é de cinema, com preços de produção hollywoodiana! E o clima, incerto entre o bucólico e o sofisticado, hesitante entre o romântico-sexy e o bem comportado-Casa Cor. E a exclusividade também, o fato irrefutável de que não existe no Brasil algo parecido. Nem em Campos do Jordão, nem em Visconde de Mauá ou Petrópolis,concorrentes na categoria “montanha-chique”. Talvez na Suíça...
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