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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
FIRENZE - NATAL 2
NATAL 2015 – Parte 2 – Firenze
Após os lindos dias na bela e tranquila Veneza, a agitação de uma cidade bem maior, Firenze. E bem mais movimentada, com milhares de turistas e locais entupindo as ruas principais. Mas é Natal e tudo se perdoa.
Procuramos um bom restaurante para a ceia do dia 24 e fomos contemplados com o excelente Il Borro, lugar pequeno, charmoso, romântico. Comida modernosa e de qualidade. Hambúrguer de tartare de atum, massas super al dente com ragu de javali, tortas de mação com canela, fumegantes, derretendo na boca e a estrela máxima, uma fondue de queijo pecorino com polenta frita. Melhor, só no céu. E espero que no céu também exista o “vinho da casa”, pois Il Borro é o carro-chefe da vinícola de mesmo nome. O restaurante serve apenas como um showroom para que os clientes, junto à boa comida, provem seus vinhos celestiais. Gostamos tanto que voltamos a jantar lá uma vez mais. Preços bem mais camaradas do que os de Veneza, apesar da qualidade e sofisticação.
E para resgatar nossas almas pecadoras (o pecado da gula, um dos piores), assistimos à maravilhosa Missa do Galo, cantada, na catedral de Firenze, a espetacular Santa Maria del Fiore. Foram 3 horas em italiano e latim, num frio excruciante, ritos tradicionais celebrados por um cardeal e dezenas de padres, igreja lotada, experiência inesquecível. A primeira de uma sucessão infinita de igrejas-museu por toda parte.
Arte é o forte da cidade e os jardins Boboli, Palazzo Vecchio, praças, vias e ruelas, estátuas e construções, exposições temporárias inebriantes como a Beleza Divina, no Palazzo Strozzi, o David de Michelangelo na Accademia e o melhor de tudo, o top do top: Galeria Uffizi.
Nestas duas ultimas, as filas, em dias comuns, vai de uma a três horas. De pé, na rua, no frio. Vale. E muito. A Galeria Uffizi exibe o que há de melhor em arte renascentista, em ambiente lindo, bem iluminado, respeitoso. Para combater a exaustão, há um restaurante com petiscos finos e proseccos borbulhantes no ultimo andar, com direito à vista para torres e domos. Sem preço!
No setor moderno, a Opera de Firenze brilha sem rival. Mesmo que a apresentação não seja do seu gosto, vá para ver a surpresa arquitetônica que enriquece ainda mais uma cidade que já é perfeita.
Para quem gosta de fino agito, o Café Gilli é o lugar para ver e ser visto. Boa comida, bom serviço, boa musica, apesar dos altos preços pega-turista. Em ambiente envidraçado no meio de uma praça alegre e divertida. O Café Gucci é do tipo mais descolado, oferecendo pratos orgânicos com certificados de procedência. O restaurante Obicá segue nesta linha, ainda mais transado, muita gente bonita, música eletrônica, poucos turistas e bar para degustação de mozzarellas cool. Também preços aceitáveis, o que torna tudo ainda mais atraente.
A Via dei Tuornabuoni é o lugar para gastar muuuuuiiiiito dinheiro nas lojas alucinantes das grandes marcas da moda italiana. Há até museu Ferragamo e museu Gucci!
Como há muito que ver, gastar umas horas naqueles ônibus turísticos pela cidade é uma boa ideia. Caminhar é bom, mas as partes mais montanhosas do lugar podem tomar mais tempo do que o previsto. E Firenze, para quem gosta de arte e história, é essencial ficar , no mínimo, uma semana inteira; é mais do que recomendado, além de ser uma delícia!
Zurich, 8 de janeiro de 2015
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